domingo, 4 de outubro de 2015

#Mês do Horror - Isabel Barthóry, A Condessa Sangrenta

 Gente que mata por prazer é uma coisa normal no mundo, existem e sempre existiram pessoas assim no mundo, assassinos, serial killers e justiceiros. Mas existiu uma mulher que matava por puro egoísmo, vaidade e soberba, conheça neste post a Condessa Sangrenta.


Pintura de Isabel.
 Nascida em 1560, na Transilvânia, Isabel era de uma das famílias mais ricas do país (Hungria), seu país era o mais selvagem da época, com invasões turcas a todo estante, em sua família havia muitos assassinos e pessoas com mentes ''deturpadas'', sendo estupradores, necrófilos e maníacos, em meio a toda essa gama de pessoas, ela passou a desenvolver hábitos e crenças estranhas.

 Ela casou com 15 anos, com um soldado de 26 com quem teve 3 filhos, eles ficavam com sua sogra Úrsula a quem ela odiava, por meio de cartas descobertas entre ela e seu marido que estava constantemente em guerra, foi possível descobrir que eles trocavam ideias de técnicas novas de como punir e torturar seus criados e mordomos. Sua maior diversão era torturar os criados, enfiando agulhas embaixo de suas unhas, queimando seus olhos com ferro quente, batendo com ferro em suas cabeças e outras coisas desse tipo. Um outro ato que para a época era estranho, era o fato de ela sentir atração por mulheres, mas sempre que ela levava alguma a seu quarto, a mulher saia cheia de sangue e às vezes sem um dos mamilos por causa de mordidas ou agressões.


 Em 1604, seu marido morreu, assim que ela ficou viúva, ela ficou mais ''freak'' e expulsou a maioria das pessoas do castelo, deixando sua amiga Darvulia, a quem chamavam de bruxa. Ela construiu um laboratório nas cavernas do castelo para fazer experimentos.
Pintura de Isabel torturando ao lado de Darvulia.
 Com 44 anos, ela se sentia velha e deplorável, assim ela queria ficar jovem para sempre, e acreditava que devia ter sangue de jovens nela, sendo assim ela começou a matar jovens, de preferência meninas virgens'' e beber seu sangue, e até a se banhar com ele, comer seus órgãos e se ''esfregar'' com os corpos mortos.

 Como ela só matava pessoas do campo, ninguém reparava, mas quando as jovens acabaram e ela começou a matar pessoas da alta sociedade, ela foi descoberta por um primo que não gostava muito dela, ele denunciou ela ao rei, ela foi presa e se negou a prestar julgamento. ela foi condenada a prisão perpétua, ela viveu o resto de sua vida em seu quarto, morreu em 1614 de fome e frio, e sem nunca se arrepender de nada do que fez e ainda dizia que não entendia porquê estava sendo punida.
 O número de jovens mortas foi aproximadamente 650, e mesmo assim, hoje em dia ela é considerada uma heroína nacional na Hungria, por manter seu castelo bem e receber todos seus hóspedes da melhor maneira possível mesmo sendo viúva e ser ''abandonada por todos''.