Engana-se quem pensa que Hitler era adorado por todos os alemães e nazistas. Apesar dos seus ideais mega conservadores e nacionalistas, o jeito que o Fuhrer comandava o estado alemão não agradava a todos. Veja neste post, a maior conspiração para assassinato do Fuhrer dentro do seu próprio partido.
O golpe de 20 de julho de 1944 ficou marcado para sempre na história, foi o maior exemplo de traição do partido nazista. O dia em que Hitler se convenceu de que era imortal e o escolhido para purificar a raça humana. Uma miscelânea de eventos que fizeram o plano perfeito ir por água abaixo.
Quem era Stauffenberg?
Claus Schenk Graf von Stauffenberg era no início, um defensor das ideias de Adolf Hitler. Era um assíduo membro do partido nazista, extremamente conservador e nacionalista alemão. Stauffenberg sempre foi um excelente soldado, cumpria ordens e servia de modo impecável seu trabalho.
Durante a guerra foi promovido ao cargo de coronel e logo após a oficial do Estado Maior, sendo enviado ao continente africano para proteger as missões da Afrika Korps. Foi no continente africano que Stauffenberg perdeu um olho, uma mão e parte dos dedos da outra mão - sendo enviado de volta a Alemanha para se recuperar.
Nesta altura, Stauffenberg já tinha fortes ideais anti-nazistas e principalmente contra a figura de Adolf Hitler. Formou-se um grupo de oficiais comuns que também tinham essas ideias - juntaram-se também a grupos de civis de resistência. As maiores indignações que o grupo tinha contra Hitler eram o genocídio contra judeus e ciganos, e o jeito que o Fuhrer tratava pessoas que não fossem da "raça ariana".
A Operação Valquíria - o fracasso e as consequências.
Em 20 de julho de 1944 Stauffenberg se dirigiu ao quartel general de Hitler na Prússia ocidental portando uma mala com explosivos. O plano inicial era armar duas bombas no quartel, mas só houve tempo para armar uma das bombas. Estava havendo uma reunião com vários oficiais alemães em uma pequena sala com a presença do Fuhrer, Stauffenberg armou a bomba dentro da mala, e a deixou muito próxima de Hitler em cima da mesa.
Stauffenberg se dirigiu para fora do quartel com a certeza que tudo daria certo, mas o destino tinha outras coisas planejadas.
Ao tentar mostrar a parte de um mapa para Hitler, um oficial alemão moveu a mala de Stauffenberg para longe de Hitler, e após alguns momentos ela explodiu matando 24 oficiais, mas deixando Hitler intacto.
Em Berlim, o grupo de resistência já comemorava a morte de Hitler quando recebeu a notícia que o fuhrer sobrevivera, mais de 4 mil pessoas foram presas e mortas com suspeita de ligação a Operação Valquíria. Stauffenberg foi preso e morto por traição ao estado nazista.
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