segunda-feira, 12 de outubro de 2015

#Mês do Horror - A Verdadeira História de Emily Rose

 Você acredita em demônios? Possessões? Você acha que o demônio pode entrar no corpo de uma pessoa e usá-la para algo? Conheça neste post a história de Anneliese Michel, retratada no filme O Exorcismo de Emily Rose.


COMEÇO DE TUDO


 De origem alemã, nascida em 21 de setembro de 1952, Annelise era uma aluna, religiosa e de boa família, quando em 1968, começo a sofrer ataques de convulsões, e desenvolveu uma doença que os médicos chamaram de ''O Grand Mal''. 

 O lado mais ''macabro'' dessa história começa alguns dias depois, quando ela relata a seus pais, que vê demônios vigiando-a enquanto ela tentava rezar ou até mesmo quando pensava em Deus, também ouvia vozes, dizendo que ela estava amaldiçoada e que iria direto para o Inferno, com isso tudo, ela começou a pensar em suicídio.

 Durante uma caminhada ou passeata de uma igreja, eventos que aconteciam e que ela participava para ''provar'' sua fé a Deus, uma senhora que andou ao seu lado na passeata viu que Anneliese não chegava perto da imagem de Jesus Cristo na cruz, nem tomou água de uma fonte que ficava no terreno de sua igreja, a mulher também falou que a menina ''cheirava como o Inferno'', depois de um tempo, ela começou a ver as pessoas com cara de demônio, e outras paranoias desse tipo.

                                                                OS EXORCISMOS 

 Quando isso começo a acontecer, ela ficou com a aparência como mostra a foto ao lado, isso fez com que a família de Anneliese não chamasse médicos para tratá-la, apenas padres. O principal foi o padre Arnold Renz e o pastor Ernst Alt. 

 Então começaram as sessões de exorcismo, 4 horas por dia aproximadamente em duas vezes por semana, ela era amarrada na cama, e forçada ouvir sermões bíblicos. Médicos diziam que ela morreria, porque não comia ou bebia nada desse jeito, os padres não os ouviam e continuavam com o exorcismo para tirar seus ''demônios''.


Foram 67 sessões em 10 meses, todas sem sucesso, embora os padres falassem que tudo estava indo bem. Os familiares diziam que ela gritava sem parar, urinava no chão e bebia o líquido, comia aranhas e ratos mortos, e uma vez se escondeu embaixo da mesa e latiu como um cachorro por dois dias seguidos. E alegava que ainda ouvia as vozes em sua cabeça, agora elas estavam gritando. Dentre os demônios que haviam em sua cabeça, ela citou; ''Lúcifer, Caim, Nero e até mesmo Hitler.''




ÁUDIO ORIGINAL GRAVADO NAS SESSÕES DE EXORCISMO




O FIM

 Anneliese morreu em 1º de julho de 1976, por inanição e ataques epiléticos, os dois padres envolvidos e toda sua família foi presa, por negligência, acusados de não tentar ajudar a filha a sobreviver a seus ataques. Para a família, os jejuns da filha fariam os demônios irem embora, mas para os médicos, isso apenas acelerou o processo de sua morte. Até hoje sua lápide fica no terreno de sua casa, onde seus pais ainda moram.