Um dos maiores crimes da história do Brasil, um motoboy movido por ódio e uma infância conturbada cometeu uma série de crimes se tornando o mais famoso serial killer brasileiro.
Francisco de Assis Pereira nasceu em Guaraci (SP) no ano de 1968, teve uma infância conturbada assim como a de muitos serial killers conhecidos mundialmente, relata que foi abusado sexualmente por uma tia na sua infância e após a adolescência foi molestado por um chefe de trabalho. Segundo relatos do próprio Francisco, foi após as relações forçadas com sua tia que ele despertou uma fixação sexual incontrolável por seios, e diz ter sofrido uma grande decepção amorosa na vida que o fez ''perder a cabeça''. Óbvio que isso não justifica seus atos, estamos apenas contextualizando você, e atentando ao fato que Francisco já tinha precedentes em casos de moléstia, talvez ele ser molestado tenha despertado o seu próprio desejo de molestar outras pessoas, em especial mulheres por causa das experiências com sua tia.
Francisco também mostrou seu lado violento quando viveu por mais de um ano com uma travesti, e ela relata que ele a violentava com socos no estomago e tapas na cara, ele sentia dor ao fazer sexo por conta de um machucado no pênis e tentava obter prazer com violência. Após o término com a travesti, Francisco começou a trabalhar como motoboy e aí começou sua vida de assassinatos.
Os Assassinatos
Como motoboy em 1998, Francisco abordava mulheres na rua fingindo ser um fotógrafo de uma revista famosa, em seus próprios depoimentos ele diz que apenas ''dizia o que todas mulheres gostam de ouvir'', enchia elas de elogios dizendo que elas eram lindas e que tinha uma oportunidade única para elas, que queria fazer uma sessão de fotos em um ambiente urbano para a revista. Após as meninas concordarem ele as levava para o Parque do Estado, situado na capital paulista. Era nesse momento que Francisco estuprava e matava as vítimas, todos os corpos que foram encontrados foram achados com inúmeras mordidas e marcas de extrema violência, o seu jeito de matar as moças era sempre o mesmo, com o cadarço do sapato estrangulando-as.
Foi em julho de 1998 que foram achados 7 corpos no Parque, todas com mordidas nos seios, coxas ou costelas, mas houveram 5 moças que foram estupradas por Francisco que conseguiram escapar, elas todas deram depoimento para a polícia que fizeram um retrato falado do assassino, eles compararam as mordidas das moças e viram que todas tinham sido mordidas pela mesma pessoa. O nome das vítimas passava toda hora na televisão e o crime do já chamado Maníaco do Parque era conhecido no brasil todo, quando retrato falado de Francisco saiu na televisão, ele fugiu de São Paulo para o Paraguai, logo depois fugiu para a Argentina até chegar a Itaqui (RS). Seu chefe avisou a polícia o nome e deu fotos reais de Francisco, quando descobriu que ele era o assassino, ele descobriu isso quando achou na empresa uma carteira de identidade queimada e quando olhou o nome, ela pertencia a uma das vítimas do Maníaco. Nesse momento a polícia já tinha fotos reais e o nome verdadeiro do assassino, ao todo foram encontradas 9 mulheres mortas no Parque, todas vítimas de Francisco. Na cidade gaúcha de Itaqui, ele morava com um pescador com quem fez amizade, segundo a versão original foi o próprio pescador que o denunciou para a polícia local quando viu seu retrato falado na televisão, mas outros dizem que não foi o pescador e sim pessoas de outra cidade após Francisco ter fugido de Itaqui. Mas o que importa é que Francisco foi finalmente preso, após 72 horas de interrogatório ele admitiu ser o assassino das moças do parque e pegou 268 anos de prisão.
Na cadeia, Francisco recebeu mais de mil cartas de amor, de mulheres que diziam amá-lo, ele se tornou muito famoso e foi ameaçado de morte por outro detento, Pedrinho o Matador. Houve uma rebelião no presídio em que estava e ele foi dado como morto em 2009, mas foi engano e até hoje o Maníaco do Parque segue preso em Itaí, SP. Em 2017 ele diz que pode ser solto, que se arrepende de tudo e gostaria de virar bispo da igreja católica.
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